quinta-feira, 26 de julho de 2018

O ESPÍRITO SANTO E A CONSCIÊNCIA - Andrew Murray


Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo).
Romanos 9:1
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Romanos 8:16

A maior glória de Deus é Sua santidade, em virtude da qual Ele odeia e destrói o mal, ama e opera o bem. Na humanidade, a consciência tem a mesma tarefa. Ela condena o pecado e aprova o que é direito e bom. A consciência é o remanescente da imagem de Deus, a mais próxima semelhança do divino, a guardiã da honra de Deus em meio à ruína da queda. A obra redentora de Deus começa com a consciência. O Espírito de Deus é o Espírito de santidade; a consciência é uma fagulha da santidade divina. A harmonia entre a obra do Espírito Santo em renovar e santificar o homem e a obra da consciência é íntima, essencial. O crente que deseja ser cheio com o Espírito Santo e experimentar até a plenitude das bênçãos que Ele dá, deve primeiro ver que precisa conceder a sua consciência o lugar de honra que lhe é devido. A fidelidade à consciência é o primeiro passo na senda da restauração à santidade de Deus. Uma boa consciência é o terreno básico e a característica da verdadeira espiritualidade. Quando a consciência testemunha em relação a uma pronta resposta para com Deus e quando o Espírito testemunha quanto à aceitação que Deus dá à nossa fé e obediência, então os dois tornam-se um.
A consciência pode ser comparada à janela de um quarto, através da qual a luz do céu brilha e através da qual nós podemos ver o céu. O coração é a câmara na qual nossa vida habita, nosso ego, nossa alma, com seus poderes e afeições. Sobre as paredes dessa câmara está escrita a lei de Deus. Mesmo nos povos pagãos ela é ainda parcialmente legível, embora tristemente obscurecida e desfigurada. No crente, a lei está escrita pelo Espírito Santo em letras de luz, as quais são frequentemente turvas no princípio, mas tornam-se mais claras e brilhantes conforme são expostas às luz que vem de fora.
Em cada pecado que eu cometo, a luz que brilha interiormente torna-o manifesto e o condena. Se o pecado não é confessado e abandonado, a mancha permanece, e a consciência torna-se corrompida porque a mente rejeita o ensino da luz (Tito 1:15). E assim, com o pecado sobre pecado, a janela fica mais e mais escura, até que a luz mal pode brilhar através dela e o cristão pode pecar sem perturbação – uma consciência em grande parte cega e sem sentimento. Em Seu trabalho de renovação, o Espírito Santo não cria novas faculdades: Ele renova e santifica aquelas que já existem. A consciência é uma obra do Espírito de Deus, na função de Criador. O Espírito de Deus, na função de Rendentor, tem como Seu primeiro cuidado restaurar o que o pecado corrompeu. É somente restaurando a consciência à sua função plena e saudável e revelando nela a graça maravilhosa de Cristo, “o Espírito testifica com o nosso espírito”, que Ele habilita o crente a viver uma vida na plena luz do favor de Deus. É quando a janela do coração que olha em direção ao céu está limpa e é mantida assim que nós podemos andar na luz.
A obra do Espírito na consciência é tripla. Através da consciência, o Espírito faz com que a luz da lei santa de Deus brilhe dentro do coração. Um quarto pode ter as cortinas puxadas, ou mesmo as venezianas fechadas: e isto não impede que a luz do relâmpago, de tempo em tempo, brilhe nas trevas. A consciência pode estar tão corrompida e cauterizada pelo pecado que o forte homem no interior habite em paz. Quando o relâmpago do Sinai brilha no coração, a consciência desperta e está pronta a admitir e sustentar a condenação. Tanto a lei quanto o evangelho, com o seu chamado ao arrependimento e sua convicção de pecado, apelam para a consciência. É apenas quando a consciência concorda com o peso da transgressão e descrença, que o livramento pode verdadeiramente vir.
É através da consciência que o Espírito, do mesmo modo, faz com que a luz da misericórdia brilhe. Quando as janelas de uma casa estão manchadas, elas podem ser lavadas. “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno a Si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo” (Hebreus 9:14; 10:2,22). O alvo do sangue de Cristo é alcançar a consciência, para silenciar suas acusações, e limpá-la, até que ela possa testificar: toda mácula está removida; o amor do Pai faz com que Cristo, em brilho descoberto, irradie em minha alma. Este é o privilégio de cada crente. Isso se torna certo quando a consciência diz amém à mensagem de Deus a respeito do poder do sangue de Jesus.
A consciência que foi purificada no sangue deve ser mantida limpa por um andar em obediência de fé, com a luz do favor de Deus brilhando sobre ela. Diante da promessa de que o Espírito de habitação tomaria a seu encargo a liderança em toda a vontade de Deus, a consciência deve concordar e testificar que Ele tem realizado esta obra. O crente é chamado a andar em humildade e vigilância, a fim de que em nada sua consciência o acuse de não ter feito o que ele sabia ser certo ou ter feito o que não provém de fé. Ele deve estar contente com nada menos do que o testemunho de Paulo: “Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo” (II Cr 1:12). (Compare Atos 23:1; 24:16; II Timóteo 1:3). Note bem estas palavras: “nossa glória é esta: o testemunho de nossa consciência”. É quando a janela é mantida limpa e brilhante por nossa habitação na luz que nós podemos ter comunhão com o Pai e com o Filho. O amor do céu brilha descoberto em nosso interior, e nosso amor responde em confiança infantil. “Amados, se o nosso coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus... porque nós guardamos os Seus mandamentos e fazemos aquilo que é agradável diante Dele” (I João 3:21,22).
A manutenção de uma boa consciência em relação a Deus é essencial para a vida da fé. O crente não deve se contentar com nada menos que isso. Ele deve estar certo de que isso está ao seu alcance. Os crentes do Velho Testamento tiveram pela fé o testemunho de terem agradado a Deus (Hebreus 11:4-6, 39). No Novo Testamento, ela se coloca diante de nós não somente como um mandamento a ser obedecido, mas também como uma graça concedida pelo próprio Deus. “Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória... para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder... operando em vós o que perante ele é agradável” (Colossenses 1:10-11; II Tessalonicenses 1:11; Hebreus 13:21). Quanto mais buscamos esse testemunho da consciência – de que estamos fazendo o que é agradável a Deus – mais sentiremos a liberdade daquelas falhas que nos impedem de olhar imediatamente para o sangue de Cristo. O sangue que limpa a consciência age no poder da vida eterna que não conhece interrupção ou mudança e que salva completamente. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”.
A causa da fraqueza da nossa fé é a falta de uma consciência limpa. Perceba como Paulo conecta as duas coisas em I Timóteo: “o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1:5). “Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé” (1:19). E especialmente (3:19), “Guardando o mistério da fé numa consciência pura”. A consciência é o fundamento da fé. Aquele que deseja se fortalecer na fé e ter confiança para com Deus deve saber se O está agradando (I João 3:21- 22). Jesus disse claramente que é para os que O amam e guardam Seus mandamentos que a promessa do Espírito é dirigida. Como poderíamos reivindicar confiadamente essa promessa, a não ser que em simplicidade infantil nossa consciência possa testificar que preenchemos os requisitos? Até que a igreja possa subir à altura de seu santo chamado como intercessora, e reivindicar essas promessas ilimitadas que estão ao seu alcance, os crentes se aproximarão de seu Pai, regozijando-se, como Paulo, no testemunho de sua consciência – de que pela graça de Deus estão andando em santidade e sinceridade divina. Devemos perceber que esta é a mais profunda humildade e traz a maior glória para a graça ofertada por Deus – desistir das nossas ideias do que podemos alcançar e aceitar a declaração de Deus sobre o que Ele deseja e promete como o padrão daquilo que devemos ser.
Como essa vida bendita na qual podemos apelar diariamente a Deus e aos homens como Paulo: “Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo)” pode ser atingida? O primeiro passo é se humilhar debaixo da reprovação da consciência. Não se contente com uma confissão geral de que algo está errado. Acautele-se da confusão entre transgressão real e tentação para o pecado. Se queremos morrer para o pecado pelo Espírito de habitação, devemos primeiro lidar com a prática do pecado. Permita que o trabalho da consciência em silenciosa submissão e humilhação reprove e condene qualquer pecado. Diga para o seu Pai que você, pela Sua graça, irá obedecer – mesmo nas menores coisas. Aceite novamente a oferta de Cristo de tomar posse inteiramente do seu coração, habitar em você como Senhor e cuidador. Confie que Ele, pelo Seu Espírito Santo, o fará mesmo quando você se sentir fraco e desamparado. Lembre-se que a obediência, o tomar e guardar as palavras de Cristo em sua vontade e vida, é o único caminho para provar a realidade de sua rendição a Ele e o seu interesse em Sua obra e graça. Vote em fé que pela graça de Deus você irá procurar sempre ter uma consciência vazia de ofensa a Deus e aos outros.
Quando você seguir esses passos, estará sendo fiel em manter sua consciência pura, e a luz do céu irá resplandecer de forma mais brilhante no seu coração, revelando o pecado e enfatizando a lei escrita lá pelo Espírito. Esteja disposto a ser ensinado; confie que o Espírito irá ensiná-lo. Todo o esforço para manter limpa a consciência que foi lavada pelo sangue será acompanhado da ajuda do Espírito. Renda-se de todo o coração à vontade de Deus e ao poder do Seu Espírito Santo.
Conforme você se curva à reprovação da sua consciência e se entrega completamente para fazer a vontade de Deus, sua coragem se fortalecerá, tornando possível ter uma consciência vazia de ofensa. O testemunho da consciência sobre o que você está fazendo e irá fazer, pela graça, será acompanhado pelo testemunho do Espírito sobre o que Cristo está fazendo e irá fazer. Em simplicidade infantil
você irá procurar começar cada dia com a simples oração: Pai, não há nada agora entre o Senhor e Seu filho. Minha consciência, divinamente limpa no sangue, dá testemunho disso. Não permita que nem mesmo a sombra de uma nuvem intervenha nesse dia. Em tudo quero fazer a Sua vontade: Seu Espírito habita em mim, e me guia, e me fortalece em Cristo. Você entrará na vida que se regozija somente na graça, e que diz ao fim de cada dia: nosso gozo é esse, o testemunho de nossa consciência de que em santidade e divina sinceridade, pela graça de Deus, nos conduzimos neste mundo.
Deus gracioso, eu Te agradeço pela voz que destes nos nossos corações para testificar se estamos ou não Te agradando. Agradeço-Te porque quando esta testemunha me condena, em acordo com a condenação da Tua lei, Tu destes o sangue de Teu Filho para purificação. Agradeço-Te porque neste momento minha consciência pode dizer amém à voz do sangue e eu posso olhar para Ti em plena segurança e em um coração limpo da má consciência.
Agradeço-Te pela testemunha celestial daquilo que Jesus fez e está fazendo por mim e em mim. Agradeço-Te porque ela glorifica a Cristo em mim, me dá a Sua presença e o Seu poder, e me transforma à Sua semelhança. Agradeço-Te porque a presença e a obra do Teu Espírito em meu coração e minha consciência podem também dizer amém.
Desejo hoje andar perante a Ti com uma consciência limpa, não fazer nada que possa ofender a Ti ou ao Senhor Jesus. Peço-Te que no poder do Espírito Santo, a purificação no sangue possa ser um livramento vivo, contínuo e efetivo do poder do pecado, vinculando-me e fortalecendo-me para o Teu perfeito serviço. Que todo o meu caminhar contigo seja no gozo da união do testemunho da consciência e do Teu Espírito de que estou sendo agradável a Ti. Amém.

Ouça o áudio desse audiobook abaixo:

> O Espírito Santo e a consciência - Andrew Murray

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quarta-feira, 11 de julho de 2018

O próprio Cristo (A.B.Simpson)


Gostaria de levar o pensamento de cada um a focalizar-se em Jesus, e somente nEle.
É comum ouvirmos os crentes dizerem: “Ah, como eu gostaria de obter a bênção da cura divina. Mas ainda não a obtive.”
E outros afirmam: “Eu já.”
Mas quando lhes pergunto: “O que obteve?”, não sabem responder.
Alguns dizem: “Recebi a bênção.” “Recebi a cura.” “Recebi a santificação.”
Mas, graças a Deus, o que devemos desejar não é a bênção, nem a cura, nem a santificação, nem outra coisa qualquer, mas Alguém muito superior. Devemos desejar Cristo, o próprio Cristo.

PRECISAMOS DE UMA PESSOA

Encontramos na Palavra a afirmação “Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mt. 8:17); “Carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (I Pe. 2:24). É a Pessoa de Jesus Cristo que devemos desejar. Muitos indivíduos têm uma idéia sobre Cristo, mas não passam disso. Têm um conceito na mente, na consciência e na vontade, mas Ele mesmo ainda não faz parte da vida deles. Assim só possuem um símbolo e uma expressão material de uma realidade espiritual.
Certa vez vi uma reprodução da Constituição dos EUA feita sobre uma chapa de cobre. Quando se olhava de perto, via-se apena um texto impresso. Mas quando se afastava um pouco, divisava-se na chapa a efígie de George Washington. Vistas de certa distância, as letras formavam os traços de Washington, e quem olhasse para elas enxergava apenas a pessoa e não as palavras, nem as idéias. Então ocorreu-me um pensamento: “É assim que devemos olhar para a Bíblia, para entender os pensamentos de Deus. Neles vemos o amoroso rosto de Jesus delineando-se em meio às palavras. Ali está o próprio Jesus, que se apresenta como a Vida, a Fonte de Vida, e a presença constante que a sustenta.”
Durante muito tempo orei a Deus pedindo a santificação, e muitas vezes achei que a havia recebido. Houve até uma ocasião em que senti algo diferente, e me agarrei àquela experiência, receoso de a perder. Fiquei acordado a noite toda, temendo que ela me escapasse, e é claro que, assim que a emoção e a sensação momentânea se esvaíram, ela desvaneceu também. Perdi-a, porque não me firmara em Jesus. É que estivera bebendo pequenos goles de um imenso reservatório, quando poderia estar imerso na plenitude de Cristo.
Às vezes, nos cultos, via pessoas dando testemunho sobre o gozo espiritual, e até achava que eu também o experimentara, mas não conseguia conservá-lo. É que minha fonte de alegria não era Jesus. Afinal, um dia, ele me disse com muita mansidão:
“Meu filho, receba-me, e eu próprio serei a fonte constante de tudo isso.”
Então resolvi despreocupar-me da santificação e da bênção em si, e passei a contemplar o próprio Cristo. Assim, em vez de ter uma experiência, entendi que tendo Cristo tinha quem era maior do que uma necessidade do momento, tinha o Cristo que era tudo de que necessitava. E ali O recebi, de uma vez para sempre.
Assim que O vi por esse prisma, experimentei um revigorante descanso. Tudo ficou acertado de uma vez por todas. Nele tinha tudo de que precisava, não apenas para aquele momento, mas para o outro, e o outro, e o outro, e assim por diante. Vez por outra, Deus me deixa entrever como será minha vida daqui a um milhão de anos, quando resplandeceremos “como o sol, no reino de (nosso) Pai (Mt. 13:43) e teremos “toda a plenitude de Deus” (Ef. 3:19).

MEU GRANDE SEGREDO

Se eu afirmasse agora que possuo uma fórmula secreta para se obter riqueza e sucesso, que recebi diretamente do céu, e que, por meu intermédio, Deus daria grandes quantidades dela a quem quisesse, todo mundo ficaria muito interessado. Pois quero mostrar-lhes na Palavra de Deus uma oferta muito mais valiosa que essa suposta fórmula. Inspirado pelo Espírito, o apóstolo Paulo diz que existe um “mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações” (Cl. 1:26). Trata-se de um segredo que o mundo tem procurado, mas não encontra; um segredo que os sábios estão sempre desejando. E o Senhor nos garante que “agora, todavia, se manifestou aos seus santos”. E Paulo viajou pelo Império Romano entregando essa mensagem a quem estivesse apto para recebê-la. Eis o segredo: “Cristo em vós, esperança da glória” (vs. 27).
O grande segredo é: “Cristo em vós”. E eu o passo a você agora, se quiser crer no que Deus diz. Para mim, ele tem sido maravilhoso. Faz alguns anos busquei a Deus, cheio de temores e de sentimentos de culpa. Apliquei esse segredo à minha vida e foi a solução para todas as minhas preocupações e meu fardo de pecados. Mas depois, após algum tempo, vi-me outra vez dominado pelo pecado, e a tentação me parecia forte demais. Busquei a Deus, e de novo Ele me disse: “Cristo em vós”.
Foi assim que obtive a vitória, o descanso, as bênçãos.
Antes era a bênção, agora é o Senhor.
Antes era o que eu sentia; agora é a Palavra.
Antes eu queria os dons; agora o Doador.
Antes queria a cura; agora basta-me o próprio Jesus.
Antes era o esforço penoso; agora, a confiança perfeita.
Antes era uma salvação incompleta; agora é a perfeição.
Antes me segurava nEle; agora Ele me segura firmemente.
Antes estava sempre à deriva; agora minha âncora está firme.
Antes era um planejamento incessante; agora a oração da fé.
Antes era uma preocupação constante; agora Ele cuida de tudo.
Antes era o que eu queria; agora é o que Jesus disser.
Antes era uma petição constante; agora, adoração incessante.
Antes era eu quem trabalhava; agora Ele age por mim.
Antes eu tentava usá-Lo; agora é Ele que me usa.
Antes queria o poder; agora tenho o Todo-Poderoso.
Antes trabalhava por vaidade; agora, tão somente para Ele.
Antes tinha esperança de conhecer Jesus; agora sei que Ele é meu.
Antes minha luz era intermitente; agora brilha intensamente.
Antes esperava a morte; agora anseio por Sua volta.
E minhas esperanças estão firmadas no céu.
(Extraído do livro Jesus Cristo, Ele Mesmo, Editora Betânia, por A. B. Simpson)


Ouça o áudio desse audiobook abaixo:

> O Próprio Cristo (A.B.Simpson)

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